Páginas

sábado, 28 de dezembro de 2024

Os Jogos Bárbaros - Conan e seus congêneres nos retrogames



Vamos começar do começo, amigos. Quando criança, num acesso de pirraça diante de minha mãe (talvez por alguma promessa de presente ou passeio - ambos raros - não cumprida), minha prima mais velha, que assistia à irritante cena, teve uma ideia: "Tia Lia, me dá um dinheiro que vou levar ele na banca de jornais, para comprar uma revista". Ideia inusitada, porém acatada, e lá fomos nós. Eu mal sabia ler mas, na banca, quando bancas eram bancas, uma revista me encantou: A Espada Selvagem de Conan. Não uma qualquer, mas uma das raras e poucas edições coloridas que a Abril lançou na segunda metade dos anos 80. E foi a manhã e a tarde de meu primeiro contato com a Era Hiboriana, a primeira revista que comprei, e um dos pilares de meu fascínio por quadrinhos. E bárbaros.

Só anos depois fui saber que o personagem Conan existira antes nos livros. Devemos a Hobert E. Howard a criação de Conan e sua equivalente feminina, Red Sonja. Bem como outros bárbaros e aventureiros, como Kull, o Conquistador, que já rendeu até filme, ou o vingador puritano Solomon Kane (que ficaria muito bem como um dos - ou mesmo o fundador - do clã Belmont de Castlevania, mas essa é outra história, só pra te instigar a conhecer o sinistro crente Kane). Robert publicava nos livrinhos, em geral de bolso, com compilações de contos de horror, sci-fi e aventura a que se convencionou chamar de pulp fiction.

Talvez já antes de Howard, o universo barbaresco ocupa o imaginário popular, com todo o carnaval de vikings, guerreiros berserkers e povos germânicos em geral que confrontaram a "civilizada" Roma ao longo de seus séculos de existência imperial.

Após o aporte de Howard, os ares bárbaros se misturaram (numa dose maior) aos humores místicos e fantásticos e descambaram em O Senhor dos Anéis, que por sua vez aportaram nas masmorras do RPG Dungeons & Dragons, com tudo o que daí saiu: Livros, HQs, jogos e games. É sabido que o autor do RPG D&D, Gary Gygax, tenha declaradamente se inspirado em Howard e seu universo, além, é CLARO, de Tolkien. 

Uma ajudinha: Conan nasceu em 1932; o primeiro volume de O Senhor dos Anéis data de 1954 (embora narrativas tolkianas já circulassem antes).

Thundarr e sua intrépida trupe

Para além de Conan-o-fundador, no universo mítico médio a que tínhamos acesso nos idos dos anos 70-80-90, agora no terreno dos desenhos animados, tínhamos Thundarr, o Bárbaro ("Ariel, Ookla, avante!!" era seu grito de guerra e, irmão, em poder de arrepiar, só perde para o Howlll dos ThunderCats), cria da Ruby-Sperars Productions, e que fez bastante sucesso. O cara tinha um sabre de luz! E em todo canto - e desenho animado - passou a ser possível encontrar um bárbaro, sob os mais diversos "disfarces", como no caso de He-Man, um bárbaro "domesticado" num mundo mítico onde tecnologia e magia são irmãs siamesas.

Mas nosso tema aqui são os jogos de videogame. Os games oriundos deste tipo de narrativa costumam ser agrupados todos numa grande categoria, a chamada fantasia épica ou alta fantasia, uma geleia-geral que engloba muita coisa em sua massa. Pois bem, aqui eu ouso propor uma segmentação: Separar os jogos de alta fantasia em medievais (datados e geografados), e barbarescos (sem delimitação temporal ou geográfica condizente com a "nossa" realidade espacial e histórica). E cabe até uma outra segmentação, a fantasia Torres e Dragões, para delimitar aqueles games de alta fantasia não-espelhados em nossa realidade temporal e geográfica, e que carregam a mão no elemento místico (magos e magias, criaturas míticas - elfos, trolls, orcs, ciclopes - em demasia).

Feita a introdução, vamos hoje dar uma boa olhada nesta subcategoria do que eu chamo de jogos barbarescos - ou melhor, jogos eminentemente protagonizados por bárbaros! "Mas titio Samerson, como vou saber quando um jogo é sobre bárbaros, ou se é medieval (Knights of the Round, Warriors os Fate), ou se é de fantasia torres & dragões (Dungeons & Dragons, The King of Dragons, Dungeon Magic)?" Simples, meu amigo: Seu herói (o principal ou protagonista) estará usando, além da espada geralmente de dupla lâmina, apenas UMA SUNGA! E as mulheres estarão igualmente em TRAJES SUMÁRIOS, entendendo-se isso por biquinis anacrônicos, ou sainhas do tamanho de uma fita de Neo Geo AES. Resumindo: Dá uma reparada nas fuças do bruto: o herói/anti-herói se parece com o vovô Conan? Se a resposta for SIM, você está num jogo bárbaro, barbaresco, da Barbária ou o que seja. E mais: Muitas vezes (você verá abaixo) até o nome do protagonista de tais games faz homenagem a Conan. "Dai honra a quem tem honra", já diz a Bíblia em Romanos 13.7,8.

Claro, há jogos que se encaixam à perfeição nesta definição que propomos, enquanto outros apenas tangenciam, passam perto dela. 

Continuemos nas explicações: Como separar o que é medieval do que é barbaresco? A princípio, os gêneros podem confundir. Afinal, um gênero pode (costuma?) beber da fonte do outro. Mas não se engane: Os beat 'em ups Knights of the Round (Europa), Warriors of Fate (China) e até a série Silk Road (China/Ásia) são jogos medievais, com suas armaduras e armas características, além de delimitação a um período da História conhecida, bem como a fatos (na medida do possível) e a lugares reais. Quanto a Dungeons & Dragons, aqui a fronteira esboroa: Além de D&D dar uma ênfase maior na fantasia e magia, o palco de ação não é um lugar real da história humana, bem como a época não é delimitada ou não corresponde ao normal de nossas datações. Trata-se de um mundo fantástico, mítico. Em geral, os games barbarescos também são situados em mundos E/OU épocas de fantasia, como Conan e sua Era Hiboriana (que nunca existiu).

E é isso: Se você aguentou ler até aqui, meus parabéns. Você definitivamente não é um desses trolls de sofá! 

Bem, vamos analisar aqui apenas ALGUNS (dos muitos) jogos que podem ser enquadrados no subgênero barbaresco.


Babarian - Um game pioneiro, e que recebeu ports para Atari ST, além de Commodore 64 e outros computadores caseiros. Filho da Psygnosis (FDP?), nasceu em 1986. Um bárbaro loiro e cabeçudo avança por cavernas e palácios, no objetivo de detonar Necron. Bom jogo.


Barbarian, The Ultimate Warrior - Um dos primeiros games do universo barbaresco. Jogo de luta nascido em 1987 (Palace) para o Commodore 64, e logo portado para outros computadores caseiros. Recebeu continuação (1988), Barbarian II: The Dungeon of Drax, este com uma pegada mais hack and slash.


1, 2 e 3: A família Rastan

Rastan - O primeiro jogo (nascido para arcades em 1987, pela Taito), precisamos admitir, é bastante ruim. No entanto, sua homenagem a Conan (o nome não nega) é das mais claras. E ele precisa ser creditado como fundador de um reinado bárbaro, com suas duas sequências. Rastan é um Conan à perfeição: Anti-herói preocupado apenas com a satisfação de sua fome, sede e volúpia. Mas, ao ser contratado para eliminar monstros e livrar o reino de Ceim, ele tem a chance de tornar-se um herói. Além de muitos computadores domésticos (Commodore 64, ZX Spectrum, etc.), Rastan recebeu ports para Master System e Game Gear.

Nastar - Um acrônimo de Rastan, hum? Na verdade, o nome lá na fonte (Japão) é Rastan Saga 2. Na Europa e EUA o jogo recebeu o nome de Nastar.

O jogo (Taito, 1988, arcades) possui alguma beleza visual, e o personagem é grande nos sprites. Os inimigos comuns são bem desenhados, e poderiam ser acrescidos à fauna de Castlevania sem nenhum demérito. Mas a jogabilidade é travada, e a lentidão do jogo também atrapalha bastante. A única boa sacada é o escudo que defende automaticamente muitos dos ataques. O personagem pode trocar de armas, que variam da espada curta com escudo, espada longa e garras wolverinescas. Há upgrades que ajudam, como a capacidade de emitir estouros de magia nas armas, ou orbs que circulam o personagem. Mas tais itens são raríssimos! Some-se a isso a dificuldade considerável, e temos aqui um clássico jogo de arcade ruim e papa-fichas. Os belos chefões são o que salva do jogo.

Possui versão para Mega Drive, onde recebe o nome original (Rastan Saga 2).

Já o Rastan Saga 3, mais conhecido como Warrior Blade, só saiu para arcades. Um belo jogo, com personagens melhor elaborados, e aqui a presença de mais dois combatentes além de Rastan: Um magricela armado com facas longas (que podem virar kunais ou garras de gato, conforme powerups) e uma mulher (estava faltando) com um vingativo chicote. Mas Rastan Saga Episode 3 deixa um gosto indelével, sempre amargo: o daquela boa, ótima ideia que "quase" deu certo. Fácil demais, fases curtas, chefões que morrem num instante... Tinha tudo para ser um dos jogos máximos no gênero beat 'em up com espadas. 


Golden Axe - Falando em Mega Drive, nele mesmo temos em Golden Axe um de seus beat 'em ups clássicos, basilares, quase sinônimo do console. E, claro, um dos pilares do gênero barbaresco (embora com boas doses de fantasia Torres e Dragões) nos games. Saído originalmente para arcades em 1989, logo ganhou versão para o então nascente Mega Drive. Seu método de coleta e utilização de magias (as garrafinhas que apanhamos ao golpear os duendes, durante a transição de fases) é bastante original e marcou época.

O jogo recebeu duas continuações no Mega Drive, além do magnífico Golden Axe The Revenge of Death Adder, para arcades.


Vandyke - Um bom beat'em up/hack and slash/shmup de avanço vertical que saiu somente para arcades, em 1990, pela UPL. Você é ??? (o jogo não diz, bem como não conta uma história), e sua missão é simplesmente avançar moendo tudo no caminho. Armas como espada, chakans, bombas e correntes com ponteiro ajudam na missão de moer as muitas criaturas e belos chefões. Moer ou ser moído.


Blades of Vengeance - Mega Drive - Game de plataforma no estilo alta fantasia. Você escolhe entre três guerreiros que precisam marchar pelo Reino derrotando as forças de Mannax, a Dama Negra. 


Dahna Megami Tanjou - Mega Drive - Barbaresco com altas doses de Torres e Dragões. Jogo movimentado e até violento para os padrões da época. O perrengue também é grande! Dahna é uma guerreira/maga cuja família foi assassinada ainda em sua infância e que, anos depois, busca 'reequilibrar' as coisas. Lançado pela IGS em 1991, apenas nos mercados coreano e japonês.

 

A famosa arte de capa de Weapon
Lord
, por Simon Bisley
Weapon Lord - SNES - Um jogo de luta desenvolvido pela Namco (1995), onde você incorpora guerreiros bárbaros e monstros. O game serviu de base para a premiada série Soul Edge/Soul Calibur. Seu objetivo final é derrotar o Demonlord e tornar-se o Weaponlord. Haja machadada, meu lorde!

 

Battle Blaze - SNES - Na mesma vibe de Weapon Lord. Num torneio de luta para definir quem será o rei, você é o bárbaro Kerrel, filho do antigo monarca, e que precisa enfrentar humanos, demônios e outros combatentes para vingar o pai e retomar o reino. Saiu pela Sammy em 1992.

 

Cadash - Lançado em 1989 pela Taito para arcades, Cadash é um game de plataforma com elementos de RPG. Foi portado para Turbografx 16 e Mega Drive. Está mais para o gênero de fantasia Torres e Dragões do que o barbaresco.

 

Legend - SNES - Um beat 'em up onde dois guerreiros, Kaor e Igor, lutam em um reino fictício combatendo as forças do maléfico Clovis. É na verdade um "falso" game de fantasia medieval, pois acontece em reino mítico (mitológico/inventado). Uma clara e declarada homenagem da Arcade Zone a games como Golden Axe e The King of Dragons. E a homenagem é válida: o jogo é bom.

 

Barbarian - Amiga - Um jogo de luta envolvendo - o nome não nega - guerreiros bárbaros. Enfadonho até para a época. Também teve port para o SNES.


As capas da versão arcade e NES

The Astyanax - A versão para arcades (1989) é dos jogos mais belamente coloridos de que tenho notícia. Nosso guerreiro armado com seu impávido machado - nominado Bash - e escudo avança por mundos derrotando os mais diversos (e belos) inimigos. Uma barra de HP que se enche constantemente garante que chamas assomem às lâminas de seu machado, aumentando bastante o dano de seu golpe. Os escudos funcionam muito bem, num mecanismo de defesa automática. Mas cuidado: Ele se parte ao sabor das muitas pancadas. Prepare-se para moer e ser moído por todas as bestas da mitologia grega! E na última fase, você vai se sentir literalmente transportado para uma fase de Contra - só quem sem as metrancas! Sim, enfrentando aliens clássicos, aqueles do filme, aqueles dos traços do artista suíço H. R. Giger. Mucho louco!


A versão para NES saiu logo no ano seguinte, e ela apresenta significativas mudanças em relação ao original, como a possibilidade de utilizar outras armas (lança, espada) além do machado, bem como poder utilizar mais magias que não o raio, presente na versão arcade. Além do mais, se aqui as imagens perdem compreensivelmente a qualidade, o jogo ganha em enredo: O jovem Astianax é apenas um estudante de ensino médio que tem tido sonhos com uma certa jovem misteriosa, que invoca seu nome. Dia vai, dia vem, Astianax é transportado para outra dimensão. Agora no reino de Remlia, ele precisa resgatar a princesa - aquela mesma dos sonhos - que é mantida prisioneira pelo mago Chifre Negro.


Black Tiger - Clássico dos arcades, lançado pela Capcom em 1987. De alguma maneira o pai de Magic Sword, outro game na fronteira entre barbaresco/Torres e Dragões. Em Black Tiger, sua missão é derrotar três dragões diabólicos que tomaram a Terra para si, assim, na mão grande. Em seu avanço, você recolhe itens variados, troca de armas e liberta anciões que foram aprisionados pelo Tiamat malvadão. Além de ports para computadores caseiros, Black Tiger acabou entrando em compilações de jogos da Capcom para consoles modernos (leia-se, do Ps1 em diante).


Danan, The Jungle Fighter - Inusitada mistura de Conan e Tarzan, Danan é um game da Sega de 1990, para o Master System, lançado, ao que parece, apenas no Brasil e na Europa. Game de plataforma com leves elementos de RPG.


Sword os Sodan - Parido inicialmente para o Amiga (1988), dois anos depois ganhou versão para Mega Drive. Como é tradicional, o nome não nega o homenageado - não apenas o nome do jogo, mas também o de seu protagonista, Brodan. Um dos piores jogos de sempre. E é isso.


Legendary Axe 1 & 2 - Pc Engine/Turbografx - Legendary Axe 1 foi lançado em 1988 para o Turbografx 16, recebendo ótima acolhida. Aqui você incorpora Gogan (sim, Conan purinho), e sua missão é combater o culto sombrio de Jagu, e libertar a namorada de Gogan, a doce Flare. 

Em Legendary Axe 2 (1990), agora você pode variar as armas, tendo, além do machado, espada e estrela da manhã (ponteiro com corrente). Mas temos outras mudanças: o tom mais colorido do primeiro game dá lugar a uma atmosfera mais sombria. Aqui você incorpora um príncipe que, após a morte dos pais e na disputa pelo trono, foi traído por seu irmão, e precisa agora enfrentar uma longa jornada para retomar o que é seu por direito.


Mas, se o tema é Barbária, e quanto a Conan, o Bárbaro? Demos uma volta terrível e pulamos o principal. Vamos lá!




Conan Hall of Volta - Pioneiro game do nosso cimério, lançado para Apple 2, Commodore 64 e Atari 8bits. Um jogo de plataforma com leve pegada de puzzle. O cimério precisa recolher itens aleatórios numa tela estática, picotando os adversários que brotam, até conseguir passar para a próxima.



Conan: The Mysteries of Time (Nintendinho) - Este game é na verdade uma alteração do game Myth: History in the Making, da System 3. Publicado pela Mindscape em 1990. Um jogo que deixa muito a desejar, com a jogabilidade truncada e confusa como um de seus muitos problemas. O interessante é a quantidade de armas diferentes que podem ser apanhadas (apertando select, o inventário é mostrado). Atenção, a maioria delas tem limite de uso.


Conan The Cimmerian (Amiga) - Este é um RPG "clássico" de nosso querido Conan, com elementos de aventura. Lançado em 1991 pela Virgin, aqui Conan é um humilde ferreiro que, num dia como este, viu sua vila ser invadida por uma horda de vilões que executaram sua esposa. Conan, ferido mas vivo, parte em vingança. O vilão? O bruxo e arqui-inimigo coniano, Toth Amon. No mais, muita andança, muito papo, bons cenários e pouca ação.



"Mas titio Samerson, ONDE ESTÃO os games do Conan para SNES, Mega Drive, Master System, Game Boy, Game Boy Advance, PC Engine, Neo Geo?"

Grandessíssima pergunta, meu barbado guri. Eles NÃO ESTÃO. Há um vácuo gamerístico do personagem em todas essas plataformas, um dos maiores vácuos ou vacilos da história dos games - suprido, como visto, pelas diversas cópias homenagens citadas acima.

Conan só foi voltar a ter games em seu nome a partir do Xbox/Playstation 2. Dali em diante e até aqui, temos alguns games do cimério.

Mas ainda é tempo: Quem sabe a galera que tem focado em criar games para os consoles (ou ao menos em estilo) retro não se lembre do personagem? Quem sabe você, leitor, não é um desses desbravadores que farão justiça, tardia mas sempre justiça, ao cimério rei? Digo, games "em nome" do próprio Conan. Pois jogos envolvendo bárbaros, além dos retrocitados, continuaram a pulular de quando em vez para os mais diverso consoles, a partir do PS1.


Black Jewel, Beholgar e o
belíssimo Abathor

Mas nossa vibe é mesmo o retro, e nessa peleja 2D, tem gente por aí batalhando forte! Há algum tempo Oscar Celestini criou Black Jewel, game estilo 16 bits cujo personagem, Ryan (tem que ter um AN!), é um puro suco de Conan.

Outro game "recente" no gênero barbaresco é Beholgar. Um metroidvania que leva você a explorar florestas, pântanos e castelos.


Vale finalizar dizendo que em 2023 um outro herói lançou o game Abathor, uma homenagem magnífica ao gênero em questão, e que o próprio realizador diz ter sido inspirado principalmente no filme Conan, de 1982. O game permite até quatro jogadores em tela, como nos melhores arcades de nossa memória.


No mais, o personagem "Bárbaro", inescapavelmente baseado em Conan, passou a ser figura constante em diversos tipos de games, notadamente os RPGs, MMORPGs e congêneres (RPGs, esse mundo à parte que, por sinal, não foram analisados em nosso texto).

E você, retrocimério? Sabe de mais algum game que deveria figurar na lista? Escreva aí nos comentários.

Sammis Reachers


Nenhum comentário:

Postar um comentário