quinta-feira, 27 de março de 2008

Os fabulosos X-Men (na versão Playmobil)



Quadrinhos viciam. Minha adolescência foi uma época de quase 'dependência' de gibis... Comecei com heróis, depois 'evoluí' para as Graphic Novels e enveredei pelo underground. Com o tempo, o ritmo foi diminuindo, fui dedicando-me mais a consumir literatura (seja lá o que isso for). E depois de minha conversão, praticamente não li mais nada da nona arte, salvo uma bolsa cheia de gibis Panini que um conhecido certa vez me emprestou.
Não vejo nada de mal em o cristão ler quadrinhos; o risco de alienação está presente em todas as mídias, todas as artes. Só não volto a ler para não pegar eventualmente o vício, pelo que ele tem de péssimo: perder tempo útil, e dinheiro (mais útil ainda, noutras áreas). E o risco de alienação, em maior ou menor grau, do que ninguém está imune.

Meus 'heróis' preferidos da Marvel eram o Justiceiro, o Thor, e os tais mutantes.
O estereótipo do herói solitário, 'broncudo' até os ossos, me fascinava. Como Conan, e o próprio Frank Castle envolvido naquela guerra solitária e suicida contra tudo e todos (pois o crime está em todo lugar, mas o velho Frank não havia percebido perfeitamente isso; provavelmente não estava muito familiarizado com a doutrina do pecado original).
Não conseguia digerir legal era o Super-Homem. E a maioria dos heróis da DC. Personagens ou equipes malaproveitados, como a Tropa dos Lanternas Verdes, por exemplo. Mas as grandes sagas da DC eram espetaculares. Crise, Odisséia, Invasão... O primeiro gibi de Invasão! (a série foi publicada no Brasil em três partes) é diversão da melhor qualidade.
Bom, isso tudo faz já mais de uma década. Hoje confesso que não sei como andam as coisas, salvo alguns falares sobre a tal Guerra Civil da Marvel.

Se erro nisso, que Deus me perdoe, mas cara, como era bom ver o Thor distribuindo marretadas naqueles vilões...

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