Esculturas de Pierre Matter - Transformers elevados à categoria de arte?

Confesso: gosto muito da franquia Transformers. Na época da exibição do desenho no Brasil eu era um imaginoso moleque - e agora ao ver (foram 3 ou 4 vezes) o primeiro filme, me senti e me sinto ainda o mesmo alucinado moleque. Minha esposa diz que eu fico como louco, vibrando e falando sozinho... Bem, o episódio 2 já está nos cinemas, e só aguardo o pagamento - :) - para conferir (mas não, não sou destes: faz ANOS que não entro numa sala de exibição). É que é muito bom ser aquele moleque de novo, e são terríveis poucas coisas que podem fazê-lo. E esses robôs (e o Spielberg?) conseguem...
E pensar ainda que o desenho de que mais gostei na vida já vai se apresentar também nas telonas - os Comandos em Ação... Nós, moleques da década de 80, estamos definitivamente indo às forras, não?

Mas agora falando sério - você que aprecia arte, ou você que aprecia os robots, ou você que como eu aprecia os dois, não tem como não se arrepiar com a arte deste cara, Pierre Matter.
Dinobots redivivos? Sem palavras...

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As estranhas esculturas de Pierre Matter resultam de uma combinação inusitada de cobre, alumínio, bronze, borracha e outros materiais. São formas biomórficas, de grande dinamismo e gosto retro, gótico ou steampunk, aparentando, por vezes, ser feitas de sucata. Poderiam ter saído de um livro de Jules Verne ou de um filme antigo de ficção científica. Visões oníricas que não são tão inocentes como parecem...
É o próprio que explica as suas obras dizendo que reflectem a consciência de viver numa época de fusão entre a Natureza e a Tecnologia. "Mesmo as vacas não são mais do que máquinas de produzir leite", afirma. De tal aliança nascem seres híbridos e monstruosos que evocam e ultrapassam a mitologia mas que, paradoxalmente, parecem recusar a sensação de poder que lhes é outorgada pela Tecnologia; a qualquer momento podem desmoronar-se.

Fonte texto explicativo e fotos: http://blog.uncovering.org