O que é o Kitesurf
Voar sobre a água puxado por uma pipa. Esse é o princípio do kitesurf, um esporte relativamente novo, mas que vem ganhando novos adeptos ao redor do mundo. O equipamento do kite é basicamente a pipa e a prancha.
O esporte é uma mistura de surfe, windsurf e wakeboard, e surge como uma opção aos praticantes desses esportes em dias onde as condições do tempo não são favoráveis.
A pipa é feita do mesmo material utilizado na fabricação de uma asa-delta. Já a prancha pode ser tanto uma especial para o kite, como também uma prancha de surf. A segurança é um fator primordial no esporte, já que qualquer vacilo pode trazer sérios prejuízos ao praticante.
O esporte é uma mistura de surfe, windsurf e wakeboard, e surge como uma opção aos praticantes desses esportes em dias onde as condições do tempo não são favoráveis.
A pipa é feita do mesmo material utilizado na fabricação de uma asa-delta. Já a prancha pode ser tanto uma especial para o kite, como também uma prancha de surf. A segurança é um fator primordial no esporte, já que qualquer vacilo pode trazer sérios prejuízos ao praticante.
História do Kitesurf
O kitesurf moderno, como é praticado hoje, foi inventado por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoix. Os irmãos, que eram navegadores, surfistas e windsurfistas, desenvolveram uma pipa com câmaras de ar em 1984. Uma vez infladas, o ar não escaparia delas, o que permitia que fossem erguidas novamente da água toda vez que caíssem, sem precisar de ajuda de terceiros.
A invenção dos irmãos Legaignoix foi patenteada e eles participaram de uma série de regatas internacionais de velocidade com esquis aquáticos para desenvolver o invento nos anos de 1985 e 1986. Em 1993, as pipas, já então desenvolvidas, começam a ser vendidas.
Antes da invenção dos irmãos Legaignoix o kitesurf já existia. A maioria das versões sobre o surgimento das pipas (em inglês, kites) aponta a China como seu lugar de origem, há mais de 2 mil anos. As pipas ajudavam a navegação de barcos e o transporte de materiais pesados de construção.
Por volta do ano 700, alguns missionários budistas teriam levado pipas ao Japão, que passaram as ser usadas com alguns propósitos militares e religiosos, já que seu barulho servia para intimidar inimigos e a altura que atingiam ajudava na observação de posições distantes.
Na Segunda Guerra Mundial, as pipas também foram usadas, dessa vez como mecanismo de defesa contra aviões. O explorador italiano Marco Pólo teria sido responsável por levar as pipas da Ásia para a Europa em 1295.
O inglês George Peacock é considerado o pai da tração à pipa por ter inventado, em 1826, em Bristol, na Inglaterra, uma estrutura em que as pipas puxavam carroças a velocidades de até 20 km/h. Essa invenção foi patenteada, mas não evoluiu muito em quase 150 anos, a não ser pela experiência do americano Samuel Franklin Cody, um dos pioneiros da aviação, que navegou o canal da Mancha puxado por uma pipa.
Em 1964, Domina Jalbert, dos Estados Unidos, criou a primeira pipa que era inflada de ar. Na década de 70, alguns americanos começaram a usar pára-quedas para puxá-los sobre esquis aquáticos. O holandês Gijsbertus Panhuise, em 1977, conseguiu patentear um equipamento em que uma pessoa é puxada por um pára-quedas em uma prancha e, em 1978, um barco movido à pipa, desenvolvido pelo americano Ian Day, ultrapassa a velocidade de 40 km/h.
Na década de 80, algumas tentativas de combinar pipas com canoas, patins, patins de gelo, esquis, esquis aquáticos, entre outros, foram feitas. Uma delas foi a do suíço Andréas Kuhn, que levantava da água sobre uma prancha similar à de wakeboard e impulsionado por um equipamento de parapente de aproximadamente 25 m². Ele foi o primeiro a saltar a grandes alturas com ventos fracos e foi mostrado pela TV européia.
Em 1998, em Maui no Havaí, foi disputado o que foi chamado de 1º Campeonato Mundial, nas modalidades de longa distância, wave e slalom. Dos 24 competidores, apenas dois optaram pelo kiteski e o resto usou as pipas infláveis. O americano Marcus Flahs Austin foi o campeão na classificação geral, com a pipa inflável. Cory Roeseler, com seu kiteski, ficou em segundo.
O americano campeão mundial de windsurf, Robby Naish foi o primeiro na categoria slalom e a windsurfista japonesa Tomoko Okazaki foi a campeã feminina, ambos usando a estrutura inflável. O brasileiro Maurício Abreu, também com a pipa inflável, terminou em sexto lugar.
No ano de 2000, foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro Circuito Mundial de Kitesurf. O campeonato passou por países como Cabo Verde, República Dominicana, França e Rio de Janeiro. Na praia da Barra da Tijuca, no Rio, o francês Christopher Tasti e a neo-zelandesa Stephanie Gamble se tornaram os primeiros campeões mundiais. Os franceses Franz Olry e Anne Laure Pegon venceram a etapa do Rio.
Em 2001, no segundo ano do Kiteboard Pro World Tour, o Rio encerrou mais uma vez o circuito e ganhou o status de Campeonato Mundial feminino. Os atletas fundaram a Kiteboard World Association (KWA) e nesse ano também foi criada a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que promoveu o 1º Desafio Brasileiro de Kitesurf, na cidade de Araruama, vencido por Marcelo Cunha e Daniela Monteiro.
Fonte: http://oradical.uol.com.br
A invenção dos irmãos Legaignoix foi patenteada e eles participaram de uma série de regatas internacionais de velocidade com esquis aquáticos para desenvolver o invento nos anos de 1985 e 1986. Em 1993, as pipas, já então desenvolvidas, começam a ser vendidas.
Antes da invenção dos irmãos Legaignoix o kitesurf já existia. A maioria das versões sobre o surgimento das pipas (em inglês, kites) aponta a China como seu lugar de origem, há mais de 2 mil anos. As pipas ajudavam a navegação de barcos e o transporte de materiais pesados de construção.
Por volta do ano 700, alguns missionários budistas teriam levado pipas ao Japão, que passaram as ser usadas com alguns propósitos militares e religiosos, já que seu barulho servia para intimidar inimigos e a altura que atingiam ajudava na observação de posições distantes.
Na Segunda Guerra Mundial, as pipas também foram usadas, dessa vez como mecanismo de defesa contra aviões. O explorador italiano Marco Pólo teria sido responsável por levar as pipas da Ásia para a Europa em 1295.
O inglês George Peacock é considerado o pai da tração à pipa por ter inventado, em 1826, em Bristol, na Inglaterra, uma estrutura em que as pipas puxavam carroças a velocidades de até 20 km/h. Essa invenção foi patenteada, mas não evoluiu muito em quase 150 anos, a não ser pela experiência do americano Samuel Franklin Cody, um dos pioneiros da aviação, que navegou o canal da Mancha puxado por uma pipa.
Em 1964, Domina Jalbert, dos Estados Unidos, criou a primeira pipa que era inflada de ar. Na década de 70, alguns americanos começaram a usar pára-quedas para puxá-los sobre esquis aquáticos. O holandês Gijsbertus Panhuise, em 1977, conseguiu patentear um equipamento em que uma pessoa é puxada por um pára-quedas em uma prancha e, em 1978, um barco movido à pipa, desenvolvido pelo americano Ian Day, ultrapassa a velocidade de 40 km/h.
Na década de 80, algumas tentativas de combinar pipas com canoas, patins, patins de gelo, esquis, esquis aquáticos, entre outros, foram feitas. Uma delas foi a do suíço Andréas Kuhn, que levantava da água sobre uma prancha similar à de wakeboard e impulsionado por um equipamento de parapente de aproximadamente 25 m². Ele foi o primeiro a saltar a grandes alturas com ventos fracos e foi mostrado pela TV européia.
Em 1998, em Maui no Havaí, foi disputado o que foi chamado de 1º Campeonato Mundial, nas modalidades de longa distância, wave e slalom. Dos 24 competidores, apenas dois optaram pelo kiteski e o resto usou as pipas infláveis. O americano Marcus Flahs Austin foi o campeão na classificação geral, com a pipa inflável. Cory Roeseler, com seu kiteski, ficou em segundo.
O americano campeão mundial de windsurf, Robby Naish foi o primeiro na categoria slalom e a windsurfista japonesa Tomoko Okazaki foi a campeã feminina, ambos usando a estrutura inflável. O brasileiro Maurício Abreu, também com a pipa inflável, terminou em sexto lugar.
No ano de 2000, foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro Circuito Mundial de Kitesurf. O campeonato passou por países como Cabo Verde, República Dominicana, França e Rio de Janeiro. Na praia da Barra da Tijuca, no Rio, o francês Christopher Tasti e a neo-zelandesa Stephanie Gamble se tornaram os primeiros campeões mundiais. Os franceses Franz Olry e Anne Laure Pegon venceram a etapa do Rio.
Em 2001, no segundo ano do Kiteboard Pro World Tour, o Rio encerrou mais uma vez o circuito e ganhou o status de Campeonato Mundial feminino. Os atletas fundaram a Kiteboard World Association (KWA) e nesse ano também foi criada a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que promoveu o 1º Desafio Brasileiro de Kitesurf, na cidade de Araruama, vencido por Marcelo Cunha e Daniela Monteiro.
Fonte: http://oradical.uol.com.br
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