terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Gralha Azul


2 CORÍNTIOS 9.1-15

... aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com
fartura com abundância também ceifará. (2Co 9.6.)


Rios caudalosos, piscosos,
Cortados por embarcações,
Começam pequeninos, nos grotões.
Formados por gotinhas de degelo,
Poucos ? letes que, sem medo,
Se cruzam pelo caminho,
Cada um do seu cantinho,
E docemente se ajuntam, para o rio formar.
E, formado, corre no leito, até no mar desaguar.
O viver, o realizar, o construir e marcas deixar
À formação do rio se assemelham.


Ao viajar pelo sul do Brasil, podemos contemplar lindas matas formadas pelo pinheiro do Paraná. Sua copa majestosa se assemelha a um grande cálice que olha para o céu, como se quisesse beber toda a água da chuva. São vastos quilômetros quadrados de mata. E o mais interessante é que essas florestas foram formadas pela ação da gralha azul, um pássaro da região. A ave apanha do pinheiro o seu alimento, os pinhões, e, ao transportá-los, uma parte sempre cai no solo e germina. Com essa “semeadura” indireta, as montanhas e os vales se cobrem de verde, e assim haverá mais alimento para as gralhas.

Uma grande mata se forma de pequenos gestos. Um rio se forma de gotas de degelo e filetes que correm das montanhas. Assim também a nossa vida é moldada pelas atitudes e decisões que tomamos em momentos insignificantes do nosso dia-a-dia.

Vale a pena observar o que estamos colhendo para alimentar o coração, pois é isso mesmo que estaremos plantando para a geração que nos segue.

Pai celeste, ajuda-nos a plantar a tua mensagem de salvação e de amor nos corações dos que estão ao nosso redor. Amém.

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