domingo, 20 de outubro de 2024

Bicudo, o Lobisomem - E seu apagamento cultural e "gamerístico"



Um desenho de que eu gostava muito (um dos poucos que conseguiam fazer a criança meio mal humorada que eu fui rir de verdade) era o Bicudo, o Lobisomem (Fangface no original). Mas o desenho veio de uma empresa que não estava exatamente nas cabeças (leia-se Hanna-Barbera e Warner Bros., além da Disney, claro), a Ruby-Spears Productions (fundada pelos criadores do Scooby-Doo e ex-funcionários da então onipresente Hanna-Barbera), e credito a isso não ter feito tanto sucesso, ou ao menos conseguido maior longevidade. Só teve duas temporadas, me parece. 

No Brasil, foi transmitido pela Globo e depois pela saudosa TV Manchete. Pesquisei sobre algum game da franquia e não encontrei nada, apenas um jogo de tabuleiro. Taí algo em que eu investiria se fosse desenvolvedor da games. Ajudaria até a “ressuscitar” o personagem para novas gerações, ou retrocoroas que não conheceram o desenho na época. 

De um clássico jogo de plataforma, com ou não acréscimo de puzzles, até um baita beat 'em up com o Bicudo fazendo o que fazia de melhor: Moendo a monstraiada e as almas tinhosas que lhe aparecessem pela frente, tudo com muito humor.

Falando em retro, essa empresa foi a mesma que, em associação com a Capcom, criou o desenho animado do Megaman. Hoje, o espólio da empresa pertence à Warner, dona também da sua ex-concorrente, a Hanna-Barbera.


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